Foto:Caroline Silva |
A
questão da prostituição no Centro Histórico pode ser explicada
por três fatores:
1) as prostitutas do centro
histórico são mulheres acima de 35 anos, por isso o valor do
programa é menor do que nas casas noturnas;
2)
as prostitutas dessa faixa etária supracitadas trabalham durante o
dia no centro histórico, visto que há uma presença de prostitutas
mais novas durante a noite;
3) o público dessas
profissionais do sexo são transeuntes, dependentes químicos e
desempregados.
Além
disso, é importante observar que: igualmente às outras profissões,
a prostituição também é um tipo de venda da força de trabalho na
medida em que ela proporciona a satisfação sexual ao seu cliente.
Para Karl Marx, as condições da venda da força de trabalho são duas: a) um ser humano que possuía a capacidade de trabalho, ou seja, que esteja disposto em vendê-la; b) o vendedor deve ser livre. Contudo, a remuneração oriunda da venda da força de trabalho depende da especialização – profissionalização – e da demanda – à procura. Neste caso em questão, a profissional do sexo acima de 35 anos pode ter a especialização - mão de obra qualificada -, destarte ela não terá um demanda, porque o seu corpo envelheceu e perdeu algumas características de um corpo jovem.
A situação profissional de uma prostituta é similar a de um jogador de futebol, na medida em que acontece o envelhecimento, a perda da juvenilidade enquanto potência, força física e forma. Considerando o que já foi dito, os clientes das prostitutas do Centro Histórico é formado por transeuntes, dependes químicos e desempregados, visto que tal grupo não possui condições financeiras para contratar a força de trabalho de outras profissionais do sexo. Por fim, a prostituição no Centro Histórico de Curitiba pode ser explicada pelo fator da demanda, que também não permite que tais prostitutas, exceto em casos raros, possam vender a sua força de trabalho noutros lugares.
Para Karl Marx, as condições da venda da força de trabalho são duas: a) um ser humano que possuía a capacidade de trabalho, ou seja, que esteja disposto em vendê-la; b) o vendedor deve ser livre. Contudo, a remuneração oriunda da venda da força de trabalho depende da especialização – profissionalização – e da demanda – à procura. Neste caso em questão, a profissional do sexo acima de 35 anos pode ter a especialização - mão de obra qualificada -, destarte ela não terá um demanda, porque o seu corpo envelheceu e perdeu algumas características de um corpo jovem.
A situação profissional de uma prostituta é similar a de um jogador de futebol, na medida em que acontece o envelhecimento, a perda da juvenilidade enquanto potência, força física e forma. Considerando o que já foi dito, os clientes das prostitutas do Centro Histórico é formado por transeuntes, dependes químicos e desempregados, visto que tal grupo não possui condições financeiras para contratar a força de trabalho de outras profissionais do sexo. Por fim, a prostituição no Centro Histórico de Curitiba pode ser explicada pelo fator da demanda, que também não permite que tais prostitutas, exceto em casos raros, possam vender a sua força de trabalho noutros lugares.
Por Jorge Conceição, professor e filósofo
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