sexta-feira, 17 de outubro de 2014

"Qual é a do seu grafite?"

Foto: Marseille Marés Nachreiner
 
Para que a pintura ocorra sem problemas é necessário que o grafiteiro apresente uma autorização por escrito do proprietário da fachada ou que o comerciante ou morador se apresente no momento da abordagem da Guarda Municipal. Há apenas uma condição: mesmo com autorização, o grafite não pode fazer apologia ao crime ou ao consumo de drogas ilícitas. “Por mais que o proprietário da fachada autorize, não se pode pintar uma folha de maconha, por exemplo”, diz o diretor da Guarda, Claudio Frederico de Carvalho.
Em muro onde há grafite, não se picha. – Essa é a regra desse grupo.
Os grafiteiros são em sua maioria rapazes entre 16 e 27 anos.Geralmente moram na periferia, ou em bairros mais afastados. O Centro Histórico é para eles um lugar de encontro, e mais que isso, um lugar para expor sua arte. Isso porque o centro atrai mais pessoas, ou seja, mais gente para ver os desenhos.


Aceitação

“As pessoas vão abrindo a cabeça, mas é um processo demorado”, afirma o grafiteiro Neto Vettorello.
A grafitagem de estabelecimentos comerciais em Curitiba pode ocorrer não só como uma “troca de favores”, mas também por afinidade entre empresários e grafiteiros. Essa aproximação, porém, não tem ocorrido sem que persistam certas rusgas e arestas a serem aparadas. Até porque ainda há quem não diferencie pichação de grafite e quem insista em usar o spray mesmo sem autorização. Os números da Guarda Municipal mostram que com o aumento da produção de grafites autorizados, enquanto as pichações estão diminuindo.

Por Marseille Marés Nachreiner
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