Foto: Andreza Santos |
A Rua Riachuelo é conhecida pela grande quantidade de lojas de móveis e é
passagem certa para quem deseja mobiliar a casa. São 53 comércios que abrem
também aos sábados. Com isso, ao final do expediente, sacos de lixo são
deixados nas portas dos imóveis para que sejam coletados, mas é comum as mesmas
sacolas estarem lá ainda na segunda-feira pela manhã.
A Riachuelo é frequentada por turistas e moradores que vão a Ferinha do
Largo da Ordem, Passeio Público e Rua São Francisco, e são obrigados a se
deparar com a sujeira. Segundo o Departamento de Limpeza Pública de Curitiba, a
coleta é feita sem itinerário fixo no Centro da cidade e não existe proposta
para aumentar a coleta para os domingos.
Na gestão do então prefeito Beto Richa, o local passou por revitalização
e, de acordo com a Prefeitura, foram gastos R$ 800 mil em melhorias como o
calçamento e a iluminação. Porém, questões que envolvem a coleta de lixo não
entraram no projeto. Segundo Oswaldo Matter, 58 anos, dono da Alfaiataria
Riachuelo, a reforma foi somente estética: “as calçadas melhoraram, mas o lixo
continua se acumulando aos finais de semana. Sacos são rasgados e a sujeira
espalhada por baderneiros ou usuários de drogas”.
Matter ainda afirma que o problema não é só a falta de visibilidade da
administração pública, mas também a falta de interesse. “O atual prefeito só
passou por aqui na época da eleição. Agora o Centro está abandonado, não tem
planejamento e nem manutenção básica”.
Por Andreza Santos
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