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Foto: Fernando Garcel |
Faça chuva ou faça sol, curitibanos e turistas
aproveitam a diversidade de produtos artesanais expostos no Centro Histórico. A
feira livre abriga 1240 barracas aos domingos das 8h às 14h. Os feirantes, em
sua maioria, são expositores exclusivos da Feira do Largo da Ordem, como é
popularmente conhecida.
Para ter um espaço na Feira do Largo, o comerciante
interessado deve protocolar um pedido junto ao Instituto de Turismo de Curitiba
com seus dados pessoais e fotos dos produtos que serão comercializados. Após a
solicitação, uma Comissão de Avaliação, especializada em artesanato, analisa os
pedidos e os classifica levando em consideração a qualidade e originalidade dos
produtos oferecidos, como também, suas características artesanais. Um requisito
fundamental para o ingresso de um novo feirante é ser feirante em uma das 23
feiras livres que ocorrem nos bairros durante a semana.
Quando o interessado consegue espaço na feira, paga à
prefeitura de Curitiba uma taxa simbólica de R$140 ao ano e os custos da
montagem e desmontagem das barracas, que somam R$25 por semana, segundo a
feirante Mirian Cristina Santos que, há 20 anos produz tricôs e tapetes
pintados à mão.
Segundo a coordenadora de feiras de artesanato de
Curitiba, Marily Pires Lesnau, atualmente existe cerca de 200 protocolos em
espera. Os pedidos já foram analisados e classificados, mas o principal
problema é aguardar o surgimento de uma vaga e depois localizar o antigo
interessado. “Quando a vaga surge e achamos o material legal, às vezes, não
localizamos o feirante ou ele já não tem mais interesse”, cita Marily, o que
demonstra que há um rígido processo para a participação na feira, o que exige
paciência dos interessados.
Por Fernando Garcel
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